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Muito além de um cafezinho

Manhã fria e chuvosa de um domingo no final de abril. Apesar de a primavera ter começado há mais de um mês, o frio persiste em castigar Toronto. Isso, porém, não impede que as pessoas saiam de suas casas e lotem as cafeterias esparramadas por toda a cidade. Na interseção das ruas Bloor e Bathust se localiza a cafeteria/loja de equipamentos Green Beanery, a qual pertence a uma fundação de cunho ambientalista denominada Energy Probe Research Foundation. A não mais que dois quarteirões dali estão Starbucks, Aroma Espresso Bar, Second Cup e Victory Cafe. Uma fila com mais de dez pessoas que dá para os dois caixas instalados no bar da cafeteria se formou e assim ficará até por volta das quatro da tarde. Todas as mesas, como de costume, ocupadas.

O ambiente é preenchido com bastante som. No fundo toca-se jazz, groove ou bossa nova, à musica soma-se muita conversa, risadas, beijos e choros de crianças. Em torno de xícaras, amigos se encontram, reuniões para discutirem negócios acontecem, famílias têm suas refeições fora de casa, livros e jornais, lidos. Ainda que seja um lugar espaçoso, tudo é apertado.

A Green Beanery vende uma enorme gama de cafés de todos os cantos do mundo, que podem ser adquiridos torrados ou em grãos verdes, são exemplos: Galápagos, Peru, Jamaica, Cuba, Hawaii, Etiópia, Quênia, Tanzânia, Papua Nova Guiné, China, Índia e, é claro, Brasil. A quantidade de equipamentos é fascinante. Quase todos estão à amostra, o que torna impossível não querer tocá-los e entender como funcionam.

Sobre os cafés. Os que aqui se encontram passam por todo o espectro de sabores, de frutados e doces a especiarias e ervas, cafés da África com suas características notas florais, a cafés ricos em doçura e cheios de corpo, como Colômbia e Peru. Carregam cada um a sua história. Fazem parte indispensável do dia a dia das pessoas e, mais do que isso, são celebrados em diferentes métodos de preparo e perfis de torras que agradam a todos os paladares.

A riqueza da cultura associada ao café causou-nos espanto porque tão diversa da realidade da brasileira. Consumidor comprando grãos verdes para torrá-los em casa? Se não bastasse esse fato já surreal para os padrões brasileiros, quase metade da venda de café online da Green Beanery é de grãos verdes! É inegável que não há como querer que a cultura canadense ligada ao café seja replicada no Brasil, pelo motivo de que as condições econômicas, sociais e por que não climáticas (o frio aumenta a vontade de se consumir uma bebida quente) são díspares. Mas isso não impede que se almeje uma realidade melhor em nosso país para esse produto, cujo maior produtor mundial somos nós. O que é bem possível. O simples ato de passar a se importar com o café que se consome em casa já seria transformador. Café de qualidade passa pelo correto manejo da lavoura, colheita, secagem e processamento feitos pelo produtor e, também, pela maneira como a torra é realizada. Ao se adquirir Café Tribeca tem-se a garantia de um café especial, cuidadosamente produzido. E, além disso, prestigiar as cafeterias de sua cidade, sobretudo aquelas que se preocupam com o produto que servem: um delicioso café.

Com foco na qualidade e transparência, o Café Tribeca quer fazer parte dessa transformação, levando sabores e experiências inesquecíveis a sua casa. Tribeca, muito além de um cafezinho.

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